Os números das pesquisas são assustadores, a expectativa já é de que a obesidade infantil atinja 11,3 milhões de crianças até 2025! Então atenção, a obesidade infantil é um assunto sério e que não se pode deixar passar, por isso confira nosso post completo e entenda um pouco mais sobre esse mal que atinge milhares de pessoas entre crianças e adultos.

Começou na desnutrição e hoje a preocupação é a obesidade

Em 1970 o que mais se ouvia falar era sobre a desnutrição, agora mais de cinquenta anos depois chegamos a um outro extremo: a obesidade.

Você sabia que uma criança acima do peso, pode também ser considerada desnutrida? Tudo isso devido a má alimentação e a falta de nutrientes bons que são muitas vezes substituídos por alimentos ricos em açúcar, gordura e sódio.

É á geração da pressa, dos workarolicks – viciados em trabalho – e da falta de tempo para fazer comida que leva muitos pais a optar por pratos e alimentos prontos e nada nutritivos.

Um problema em todas as idades

Se o número de crianças com obesidade infantil assusta, saiba que esse não é um problema exclusivo das crianças. Entre 2006 e 2016 a prevalência desse problema em adultos aumentou 60% e tem se apresentado cada vez mais cedo na vida das pessoas.

Entre meninos e meninas de 5 a 9 anos o número de crianças acima do peso já é de 33% e 15% são considerados como obesos.

Atenção, especialistas afirmam que uma criança obesa tem 80% de chance de se tornar um adulto obeso. Isso, aliado a uma condição assustadora de nada menos que 26 doenças crônicas, dentre elas: pressão alta e diabetes tipo 2.

O combate já começou

Dentro deste cenário e por conta dele, o governo passou a investir em ações de estimulo ao aleitamento materno, pratica de atividades físicas e a mudança no comportamento alimentar das famílias.

Geração celular e computador

É necessário um enorme estímulo por parte dos pais, da escola e também do governo  e das mídias com ações que influenciem tanto a prática de exercícios físicos, quanto a boa alimentação. Não se trata de deixar de lado – totalmente – as guloseimas, e sim de saber consumir conscientemente e sem exageros.

Estudos sugerem, que com 18 anos um jovem já pode ter passado em média 3 anos de sua vida em frente ao celular, tablet e ou computador.

Fator genético

Ele existe, mas pode ser controlado. Segundo especialistas, o fator genético pode contribuir de 20 a 90% com a variação do IMC de uma pessoa, mas isso só acontece se o estilo de vida da família ou do ambiente em que a pessoa esta inserida for favorável ao ganho excessivo de peso.

A prevenção começa antes mesmo de engravidar

Pensando na saúde da mãe e do bebê, é recomendado que mulheres acima do peso antes mesmo de engravidar, procure um médico para fazer a prevenção do excesso de peso.

Passada a gestação o aleitamento é apontado como um fator de prevenção já que, crianças que são amamentadas até pelo menos os seis meses de idade tem um risco 25% menor de desenvolver a obesidade infantil.

Evite a mamadeira após os dois anos de idade

Segundo a ABESO ( Associação Brasileira para estudo da obesidade e da Síndrome Metabólica ), é preciso evitar o contato da criança com a mamadeira após os dois anos de idade, pois esse é um habito que impede que a criança dite o ritmo e a quantidade de leite que vai ingerir. E mais, guloseimas, bolachas e refrigerantes devem ficar fora do cardápio devido a alta concentração de açúcar, gordura e sódio.

O que a criança deve comer então?

Alimentos nutritivos e ricos em fibra como frutas, legumes, verduras, cereais, leites e derivados. Tudo isso de maneira equilibrada, uma vez que todo e qualquer tipo de excesso – mesmo de alimentos nutritivos – pode fazer mal.

Crie uma rotina

Criar uma criança não é das tarefas mais fáceis, ainda mais se a família não possui hábitos saudáveis. Aqui é importante priorizar a saúde dos pequenos e se adaptar a necessidade deles, vendo isso como uma oportunidade para que toda a família possa se beneficiar de uma vida mais saudável e nutritiva. Comece hoje!