A modernidade tornou as ruas perigosas e a tecnologia um vício. Como podemos contornar o problema do sedentarismo infantil?

Trocaram a bola pelo celular. O pique esconde pelo videogame. A rua pelo tablet. E, assim, o sedentarismo infantil cresce, junto com doenças como obesidade, diabetes e colesterol alto, problemas que, antes, só afetavam adultos e idosos.

Dados preocupantes

Um estudo, de 2016, da Nestlé em parceria com o Ibope mostrou que 45% das crianças entrevistadas, entre 10 e 12 anos, eram sedentárias. Segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, feita pelo IBGE, 65,5% dos estudantes do ensino fundamental não realizam 300 minutos de atividade física na semana, conforme orienta a Sociedade Brasileira de Pediatria.

Problemas do sedentarismo infantil

Esses números refletem diversos problemas em longo prazo. Crianças sedentárias tendem a ter um baixo desempenho escolar, um maior acúmulo de gordura e aumento de peso, além do comprometimento de todo organismo.

Difícil, porém, é despertar o interesse das crianças quando a modernidade torna a rua perigosa e o computador um vício. Mas é possível diminuir os índices de sedentarismo infantil e, consequentemente, as doenças que o acompanham.

Mais brincadeira, mais saúde

Primeiro de tudo, é importante que o adulto participe. Não adianta pedir para as crianças irem brincar e ficar no sofá com um balde de pipoca na mão. As crianças são um espelho e acabam reproduzindo o comportamento daqueles que são referência.

Criatividade também é importante. E aqui vale de tudo: amarelinha, pula corda, mímica, pega pega, basquete, futebol, natação, etc. No começo, talvez, haja alguma resistência, mas, no fim, a criançada acaba gostando as brincadeiras antigas.

Outra dica é escolher alguma extra, como ballet e judô. Na Simplifique oferecemos esse serviço, pois acreditamos que o cultivo do bem-estar físico e emocional começa na infância. Podemos levar essas atividades, com acompanhamento profissional, para escola das crianças ou até seu condomínio.

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